https://aljazeera.com/opinions/how-americas-bloodthirsty-journal…
Num segmento recente sobre como o Hamas “enquadra as vítimas civis” da guerra de Israel na Faixa de Gaza, Jake Tapper da CNN começa por reconhecer que “sabemos que civis inocentes em Gaza continuam a ser mortos por ataques israelitas”. É impossível “não ser afectado por estas imagens horríveis que estamos a ver”, afirma, à medida que a crise humanitária no enclave se torna “cada vez mais terrível”. Qual é a solução então? Na opinião de Tapper, aparentemente cabe a Israel continuar a matar civis inocentes e a presidir a uma catástrofe humanitária, porque, de qualquer forma, tudo é culpa do Hamas. Perto do final do segmento, somos apresentados ao “ponto de vista de Israel”, como se não fosse isso que temos recebido durante todo este tempo: “Eles [os israelitas] ouvem todos os apelos a um cessar-fogo. O que eles não ouvem é que alguém na comunidade internacional lhes proponha qualquer forma de recuperarem os 240 reféns que o Hamas raptou.” Isto é engraçado, uma vez que, tal como a NPR noticiou este mês, uma recente sondagem de opinião em Israel concluiu que quase dois terços dos israelitas inquiridos eram a favor de uma troca de prisioneiros – algo que o Hamas tem oferecido repetidamente – em que Israel libertaria os seus detidos palestinianos. em troca dos reféns detidos pelo Hamas. Porquê olhar para a “comunidade internacional” quando existe uma solução aí mesmo?
@ISIDEWITH8mos8MO
Em situações de conflito internacional, onde traça a linha entre a defesa dos interesses nacionais e a preservação dos direitos humanos, e porquê?